HOJE - TOMO 3
Confesso inconsistência.
Loucura número 3. Como uma sonata.
Perdi o sentido do meu livro… não voltei a ver centopeias.
E nunca vi o Homem. Deve vir de fato de macaco e de boné com um aparelho bizarro. Não lhe mordas.
Conversas de café chique.
Tipo poetas chiques sentados em mesas de cobre ou estanho ou algum metal amarelado.
Chama-se Jung e era magra. Com um diáfano vestido branco e sapatos pretos de tacão alto.
De tacão imensamente alto e cabelo imensamente negro e comprido. Toca uma qualquer sonata.
Desce uma rua pequena e velha de trompete na mão.
Mas a banda sonora é o terceiro movimento da sonata ao luar de Beethoven.
Para arrancar qualquer inércia por mim provocada.
Dentro do café está abafado, demasiadamente abafado.
Janelas enormes e perras estão abertas e não batem porque estão perras e porque não há qualquer vestígio de brisa.
Houve-se um trompetar. O reflexo de um trompete encandeia.
Se misturasse tudo … os sítios e as pessoas… como um baralho de cartas.
Só por breves instantes.
E sem mais encontro uma fotografia tipo passe do meu Avô. Sinto um carinho imenso que me trespassa.
Não Avô, não enlouqueci… para os outros.
Reservo-a para mim… a loucura.
Busca incessante que se cruzou nesse baralhar e aguarda a reposição.
Não deixes que os meus devaneios se apoderem de ti.
Loucura número 3. Como uma sonata.
Perdi o sentido do meu livro… não voltei a ver centopeias.
E nunca vi o Homem. Deve vir de fato de macaco e de boné com um aparelho bizarro. Não lhe mordas.
Conversas de café chique.
Tipo poetas chiques sentados em mesas de cobre ou estanho ou algum metal amarelado.
Chama-se Jung e era magra. Com um diáfano vestido branco e sapatos pretos de tacão alto.
De tacão imensamente alto e cabelo imensamente negro e comprido. Toca uma qualquer sonata.
Desce uma rua pequena e velha de trompete na mão.
Mas a banda sonora é o terceiro movimento da sonata ao luar de Beethoven.
Para arrancar qualquer inércia por mim provocada.
Dentro do café está abafado, demasiadamente abafado.
Janelas enormes e perras estão abertas e não batem porque estão perras e porque não há qualquer vestígio de brisa.
Houve-se um trompetar. O reflexo de um trompete encandeia.
Se misturasse tudo … os sítios e as pessoas… como um baralho de cartas.
Só por breves instantes.
E sem mais encontro uma fotografia tipo passe do meu Avô. Sinto um carinho imenso que me trespassa.
Não Avô, não enlouqueci… para os outros.
Reservo-a para mim… a loucura.
Busca incessante que se cruzou nesse baralhar e aguarda a reposição.
Não deixes que os meus devaneios se apoderem de ti.