Wednesday, February 11, 2009

Moakys e os monstros


Construiu-se ao longo dos anos.
De tímida, de timidez implacável… a rebelde… só porque a rebeldia significava liberdade… libertação…de ela própria.
De excessos a ponderação. Ao longo de anos… bastantes. Excesso de excessos, a excessos de ponderações.
Uma luta interior com o monstro timidez de olhos negros e grandes… para com a serenidade do não precisar de chamar a atenção.
Levou tempo… ajudado por um orgulho interior demasiado grande… que neste caso contrabalançou.
Exemplo do seu pensamento dia qualquer coisa há uns anos na Ásia, primeira viagem sozinha com demasiado tempo para se conhecer. Talvez um dia ela o conte por palavras… talvez distorcidas já pelo tempo… mas sempre algo reais no que ela é.

Um texto sobre maturidade impressionou-a… teria uns vinte e qualquer coisa anos… sentia-se a meio caminho… e sentia a tal de maturidade como um néctar de serenidade interior. Tentou segui-lo… ao texto… não teria mais que 4 linhas.
Talvez a tenha atingido quando deixou de procurar… a maturidade.

Agora diz-me ser todos. Os monstros com quem agora se ri em conjunto passaram a ter olhos verdes e a menina tímida a quem sussurra para ser corajosa sorri-lhe todos os dias. Uma misturada de muito mais que a faz feliz por não ser um ícone.
Segundo o texto, já a devia ter atingido… a maturidade.
Mas fico feliz por vê-la com réstias de rebeldia e cheia de interesses de persegue, quais sonhos, e serena e demasiado ponderada… ou responsável e alheada… seria a combinação quase perfeita.

Mesmo sentindo que o final é isso… a maturidade do texto de 4 linhas… e que até pode ser bom… se o passado permanecer presente como parte da história, mesmo com todos os seus erros… então volto-lhe a falar nisso.

4 Comments:

Blogger Rui Lima Pinto said...

obrigado por voltares a escrever!
é sempre bom vir aqui. :)

6:41 AM  
Anonymous Anonymous said...

Só quem nunca caminhou só não sentiu essa turbulência interior do auto-conhecimento. E essa tal maturidade dificilmente se evidencia em quem nunca a procurou. Mas a verdade é que, tal como dizias,ela chega de mansinho e instala-se e quando menos esperamos estamos no ponto - maduros mas ainda com réstias de impoderabilidade.

11:05 AM  
Anonymous Anonymous said...

Só quem nunca caminhou só, não sentiu essa turbulência interior do auto-conhecimento. E essa tal maturidade dificilmente se evidencia em quem nunca a procurou. Mas a verdade é que, tal como dizias,ela chega de mansinho e instala-se e quando menos esperamos estamos no ponto - maduros mas ainda com réstias de impoderabilidade.

11:05 AM  
Blogger iglezia said...

joana...
tou fascinada com o teu blog! :)
escreves memso bem...
obrigada por partilhares comigo

beijinho patricia

12:47 PM  

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