Tuesday, October 14, 2008

Swami Dayananda



Swami Dayananda de laranja.
Rosto escuro, sorridente por trás da enorme barba branca. Olhos negros vividos.
O laranja das suas roupas que passou o tempo a pôr por trás da orelha mas que nunca lhe descobriu a cabeça. Movimento que lhe definia a face.
Maturidade. Uma aura de imenso saber e bondade, infantilidade na sua característica mais positiva… risos contagiantes.
Mãos enormes de dedos finos e longos, lindas. Não desviei os meus olhos quando a estendeu. O que talvez mais observei… as suas mãos delgadas e calmas, quase mágicas, de veias bem definidas que se adivinham azuis. Movimentos suaves e harmoniosos como se fossem pensados sem o serem.
Uma figura de paz e de um saber profundo cuja presença nos faz sentir o melhor de nós próprios.
Alegre e leve.
Nunca saberei se realmente vive “os valores” ou se apenas lhes aproxima. Teria que lhe perguntar em segredo…
Nunca saberei com que idade o conseguiu.
Ou talvez o consiga numa próxima vinda à Quinta das Àguias.

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