Sunday, September 07, 2008

Branco, verde e azul



São imagens que retenho. E sons. Pensamentos leves, ainda muitos mas leves e um de cada vez.
O branco e as plantas de caule fino e cumprido.
Lençóis brancos.
E o verde dos jardins. A erva pica-me mas são momentos.
E ruas de paralelos e casas de varandinhas de ferro, azuis claras.
Portadas verdes escuras repletas de grafitis.
Imagens que sinto. E sons.
O branco, o banco de ripas de madeira ou o muro cinzento.
Antenas de televisão que pensei já não existirem.
Sons longínquos. Pensamentos que se atravessam, rapidamente perdidos entre o som das folhagens.
Jardins de relva com sombra e com gentes que usufrui, que sente a relva picar.
Os Jerónimos de pedra branca e o rio azul, como o céu também azul. E os teus olhos azuis, ainda mais azuis.
Ruas escuras, outra vez de paralelos e mais varandinhas de ferro.
E lençóis brancos, como a tua pele branca que faz a minha parecer escura.
Imagens de sensações. Sons distantes aos quais me dou tempo para ouvir. Pensamentos passados que se distanciam… e dão lugar aos sons e à tua voz.

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